domingo, 26 de agosto de 2012

Como um broto


O vento começou a assoprar folhas secas para longe de meu jardim
ainda a esperança em galhos secos, frutos podres e solos rodeados de folhas desgastadas.

Esperando uma gota como uma promessa
para retomar seu brilho sua vivacidade.
 
Lamentos ecoam de rachaduras em galhos,
e quando o fogo consome o que antes prosperava com belas flores
talvez pudesse ter o seu fim decretado,
mas prefiro acreditar que da cinzas nasce a esperança em forma de um broto.

Não é de lagrimas salgadas que surge a prosperidade
nem da dor.
Seu  corpo poderá estar cansado e sujo,
porem lembre que logo é tempo de colheita.

Mas hoje vou apenas deixar a ventania levar toda destruição,
podridão e  folhas secas que se distanciam como uma dança vulgar.


"Guilherme Correa Rodrigues"

26/08/2012

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