segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Brindando Mentiras


O vento gélido atravessa minha pele, racha meus lábios, sinto estranha sensação de meus ossos congelarem,
Ainda há amor?
Inverno que rasga coração de solitários já há de ter passado.

Não há chama que espante a besta dentro de você.

Corroendo tudo por dentro, fecho minhas mãos para admirar o caminho que minhas veias fazem em quanto você brinca com penosos mortos por dentro que nem sabem sua própria existência.

Eu sonhei com meu passado,
Temer e odiar,
chorar para recordar,
o maior sacrifício para relembrar o que é inocência.

Eu sou um presente de Deus,
dançando com diabos que brindam
o insucesso e a queda de mais uma alma penosa,
 corvos, há espera de alguém apodrecer para deixar
apenas ossos.

 Um anjo caído
 me contou tudo sobre a dor e a maldade.
Que a verdadeira face do mundo é se alimentar
dos fracos.
Mas há aqueles que não são fracos nem predadores,
Os contadores de mentiras
Que conseguem Manipular sua própria realidade.

A verdadeira sanidade é crer
em uma mentira.

"Guilherme Correa Rodrigues"

04/11/2012

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