
Lua brilhante,
Iluminando um poeta frágil
que acredita que a única verdade é a mentira.
Eu sou o medroso mais elegante desta cidade,
apenas eu conheço minha própria dor
eu sou tão egoísta minha querida e
eu não consigo amar nada além de mim.
Posso ver lhe partir,
irei me lamentar e
chorar pois ainda sou o mesmo de antes.
Mas o medo de deixar minhas esperanças e meus sonhos com destino
se tornaram uma missão tão árdua e minha fuga para dor.
O poeta que vive a vida como a descreve,
engole as palavras como espinhos e
morre com amargura no peito.
Porque vive em mundos que nunca existiram
descrevendo pessoas que não existem
e sentimentos que realmente nunca sentiu.
O Poeta talvez seja um grande mentiroso
um belo frustrado que sabe manipular o coração dos leigos
e de sábios.
Escrever é um vicio doloroso, pois a única verdade
é sua tristeza em cada linha.
No dia em que a poesia morrer em mim,
eu terei deixado de ser eu mesmo
e isso é uma coisa que jamais vou abdicar de ser.
Talvez haja verdade em minha luta, pois sempre busquei um fim,
e para todo fim há uma resposta,
não a como isso ser uma mentira.
Quando partir deste corpo,
quero pelo menos ter entendido a minha real existência.
sem julgar a mim e aos outros que me encheram de rancor.
A mentira sempre poderá ser as vezes sua única saída para sobreviver neste inferno.
Então nunca deixe sua mascara cair para não mostrar o quão você pode ser sensível como belas asas de borboleta.
"Guilherme Correa Rodrigues"
04/06/2012
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